Doenças

Dermatite Atópica

A Dermatite Atópica é uma doença inflamatória cutânea crônica, de caráter genético, caracterizada pela presença de episódios recorrentes de eczema (alergia) na pele, com vermelhidão e coceira.

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A DERMATITE ATÓPICA pode fazer parte da tríade atópica: Asma, Rinite e Dermatite. Quando um dos pais está acometido da Dermatite atópica, isso aumenta a chance de nascer um filho também com a doença. Quando ambos os pais possuem a condição, maiores as chances deste filho também apresentar as lesões na pele.

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A barreira cutânea normal de uma pessoa que não tem Dermatite Atópica funciona impedindo a penetração de substâncias químicas alergênicas e irritantes, e também protege contra as infecções (bacterianas e virais). A manutenção desta barreira cutânea é FUNDAMENTAL no tratamento e acompanhamento dos pacientes com DERMATITE ATÓPICA (DA).

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Na DA há a redução de uma substância necessária para a manutenção desta barreira de proteção. Por isso é muito importante a hidratação da pele e os cuidados para impedir que a barreira fique ainda mais permeável.

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A exposição a irritantes e perturbações mecânicas são agravantes da lesão na barreira cutânea. Ou seja, sabonetes, cloro da piscina, água quente, fricção com bucha ou o próprio ato de coçar com as unhas. São todos gatilhos para a inflamação da pele com dermatite.

Apesar de não haver um tratamento curativo para a Dermatite Atópica, sabemos que ela tende a abrandar à medida que a criança cresce e atinge a adolescência. Casos mais graves e extensos podem acompanhar o indivíduo até a fase adulta. Felizmente estes casos são pouco frequentes.

O diagnóstico é clínico e não costuma trazer grande confusão tanto ao Pediatra quanto para o Dermatologista. As lesões avermelhadas, levemente descamativas se concentram especialmente nas regiões de dobras cutâneas, pescoço, dobras dos cotovelos e atrás dos joelhos. A face e outras áreas podem ser afetadas nos casos mais graves.

O tratamento é dividido em prevenção de novas crises e tratamento da crise já instalada. A prevenção se faz ao manter esta pele hidratada e evitar as agressões que sabidamente comprometem a integridade da barreira cutânea que foram citadas acima. Banho rápido, morno, sem bucha, com sabonete hidratante e sempre usando o hidratante em seguida ao banho são fundamentais como medidas de prevenção.

Mesmo naqueles pacientes que seguem as orientações preventivas, a crise pode acontecer. Podem surgir no inverno, pela pele mais seca e o banho mais quente, no verão, pelo fator irritante do suor nas dobras, e também no estresse emocional.

Durante a crise o tratamento deve ser para controlar o prurido e tratar a lesão de pele. O uso de anti-histamínicos costuma ajudar bastante, tanto no controle da coceira quanto para manter uma boa qualidade do sono da criança. O ato de coçar e manipular ajuda a piorar a lesão, além de favorecer a instalação de infecção bacteriana.

Hidratantes, cremes contendo corticóide e anti-histamínicos costumam controlar as crises. Aqueles casos mais dramáticos e extensos podem exigir o uso de outras medicações orais. Tudo deve ser orientado pelo médico.

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